Na passada sexta-feira, dia 25 de novembro, alguns alunos das turmas 9.ºA e 7.ºB, que incorporam o clube da floresta “Os Palmeirinhas”, realizaram uma visita de estudo guiada, ao Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG). Esta visita, intitulada "Ecologia do Carvalhal", ocorreu no âmbito das comemorações do Dia da Floresta Autóctone (dia 23 de novembro), e para o efeito foi percorrido um trilho neste parque, chamado "Trilho da Preguiça".
Esta visita teve como principais objectivos: despertar a curiosidade pelos diferentes elementos que integram o ecossistema do carvalhal e proporcionar a sua descoberta; promover o conhecimento das diferentes relações que se estabelecem entre os vários elementos deste ecossistema; conhecer algumas estratégias de adaptação adoptadas pelas plantas que se encontram nesta comunidade; reconhecer o carvalhal como uma fonte rica em recursos naturais para o Homem e avaliar os efeitos da ação humana neste ecossistema.
A partida foi logo de manhã por volta das 8h40, rumo ao Parque Nacional da Peneda Gerês. Pelo caminho, os alunos socializaram entre si e criaram-se novas amizades. Não faltou música, sempre com alunos bem dispostos a cantar durante a viajem. Como companhia, tivemos as professoras Lurdes e Lúcia, professoras responsáveis pelo clube da floresta, que nos deram apoio durante todo o dia, tal como o diretor da escola que nos tirou imensas fotografias.
À chegada, num auditório do centro do PNPG, uma das duas guias do parque, que nos acompanharam na visita, falou sobre alguns aspectos mais relevantes do PNPG. No final desta sessão de esclarecimento pediu que se fizessem grupos de 5 elementos, aos quais distribuiu um caderno de campo com questões que seriam mais tarde pontuadas e assim, no final encontrar-se-ia um grupo vencedor. As respostas para essas questões, seriam encontradas durante o percurso, prestando atenção às informações das guias e à observação daquilo que nos rodeava.
Durante o dia aprendemos bastante sobre a ecologia do carvalhal. Assim esta visita permitiu-nos: Identificar algumas árvores através, por exemplo, das suas folhas; Identificar alguns animais pelos vestígios deixados, pelas suas fezes ou pelo solo remexido; Compreender por que razão existem carvalhos com pêlos nas folhas e outros não; Perceber por que razão o azevinho e a gilbardeira têm muitos espinhos, etc.. Tivemos ainda a sorte de poder ver nas mãos da professora Lurdes uma pequena rã.
Para além do tudo o que foi referido, podemos usufruir de uma paisagem deslumbrante, uma vegetação com os tons típicos do outono, associada a cursos de água e cascatas.
O percurso era repleto que rochas e, posto isto, não faltaram quedas para animar o dia. Ninguém se magoou e chegamos todos muito felizes a casa.
Com um dia como este, esperamos ansiosos pela próxima visita de estudo do clube!
A aluna: Dulce Loureiro
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