"Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo".
Galileu Galilei, (1564-1642)
No dia 24 de Abril realizou-se, na EB 2/3 de Palmeira, um encontro de alunos do 6º ano de escolaridade com ex-combatentes da guerra colonial. Esta actividade foi dinamizada pelo grupo de História e Geografia de Portugal e estava prevista no plano anual de actividades.
A História permite-nos a ligação a um tempo passado e alimenta o nosso pensamento, a nossa compreensão acerca de um tempo que de desconhecido se torna mais conhecido. A presença de homens, professores e ex-professores da nossa escola, “prata da casa”, que viveram e experimentaram, por dentro, o flagelo da guerra colonial, proporcionou, aos nossos alunos, uma aprendizagem de experiência vivida e permitiu que a História, nessa manhã, fosse uma História viva, vivenciada e compreendida por todos os intervenientes. A verdade é que se transformou a sala 01 num espaço quente e vivo e não num espaço frio e mecânico, em suma, um espaço para a educação, para o mundo da biologia, para o mundo dos seres vivos.
Consideramos que a caracterização de uma escola é, fundamentalmente, feita pelo seu lado social. Por isso, vemos a escola como um espaço e tempo de construção do desenvolvimento humano, uma escola que não descurando os valores do passado, convive com os valores do presente e se abre às coordenados do futuro. E porque vendo ouvindo e lendo não podemos ignorar que, como Marie Curie diz "nada na vida deve ser receado, tem apenas que ser compreendido", foi o que tentamos fazer: compreender um pedaço marcante da nossa história colectiva, pesadelo que felizmente acabou num Abril de boa memória, bem recordada neste poema de Manuel Alegre:
A História permite-nos a ligação a um tempo passado e alimenta o nosso pensamento, a nossa compreensão acerca de um tempo que de desconhecido se torna mais conhecido. A presença de homens, professores e ex-professores da nossa escola, “prata da casa”, que viveram e experimentaram, por dentro, o flagelo da guerra colonial, proporcionou, aos nossos alunos, uma aprendizagem de experiência vivida e permitiu que a História, nessa manhã, fosse uma História viva, vivenciada e compreendida por todos os intervenientes. A verdade é que se transformou a sala 01 num espaço quente e vivo e não num espaço frio e mecânico, em suma, um espaço para a educação, para o mundo da biologia, para o mundo dos seres vivos.
Consideramos que a caracterização de uma escola é, fundamentalmente, feita pelo seu lado social. Por isso, vemos a escola como um espaço e tempo de construção do desenvolvimento humano, uma escola que não descurando os valores do passado, convive com os valores do presente e se abre às coordenados do futuro. E porque vendo ouvindo e lendo não podemos ignorar que, como Marie Curie diz "nada na vida deve ser receado, tem apenas que ser compreendido", foi o que tentamos fazer: compreender um pedaço marcante da nossa história colectiva, pesadelo que felizmente acabou num Abril de boa memória, bem recordada neste poema de Manuel Alegre:
ABRIL DE ABRIL
Era um Abril de amigo Abril de trigo
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus
Abril de novos ritmos e rumos
Era um Abril comigo Abril contigo
ainda só ardor e sem ardil
Abril sem adjectivo Abril de Abril
Era um Abril na praça de Abril de massas
era um Abril na rua Abril a rodos
Abril de sol que nasce para todos
Abril de vinho e sonho em nossas taças
era um Abril de clava Abril em acto
em mil novecentos e setenta e quatro
Era um Abril viril Abril tão bravo
Abril de boca a abrir-se Abril palavra
esse Abril em que Abril se libertava
Era um Abril de clava Abril de cravo
Abril na mão e sem fantasmas
esse Abril em que Abril floriu nas armas
Pelo Grupo de História e Geografia de Portugal
CJGN
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"Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo".
ResponderEliminarGalileu Galilei, (1564-1642)
No dia 24 de Abril realizou-se, na EB 2/3 de Palmeira, um encontro de alunos do 6º ano de escolaridade com ex-combatentes da guerra colonial. Esta actividade foi dinamizada pelo grupo de História e Geografia de Portugal e estava prevista no plano anual de actividades.
A História permite-nos a ligação a um tempo passado e alimenta o nosso pensamento, a nossa compreensão acerca de um tempo que de desconhecido se torna mais conhecido. A presença de homens, professores e ex-professores da nossa escola, “prata da casa”, que viveram e experimentaram, por dentro, o flagelo da guerra colonial, proporcionou, aos nossos alunos, uma aprendizagem de experiência vivida e permitiu que a História, nessa manhã, fosse uma História viva, vivenciada e compreendida por todos os intervenientes. A verdade é que se transformou a sala 01 num espaço quente e vivo e não num espaço frio e mecânico, em suma, um espaço para a educação, para o mundo da biologia, para o mundo dos seres vivos.
Consideramos que a caracterização de uma escola é, fundamentalmente, feita pelo seu lado social. Por isso, vemos a escola como um espaço e tempo de construção do desenvolvimento humano, uma escola que não descurando os valores do passado, convive com os valores do presente e se abre às coordenados do futuro. E porque vendo ouvindo e lendo não podemos ignorar que, como Marie Curie diz "nada na vida deve ser receado, tem apenas que ser compreendido", foi o que tentamos fazer: compreender um pedaço marcante da nossa história colectiva, pesadelo que felizmente acabou num Abril de boa memória, bem recordada neste poema de Manuel Alegre:
ABRIL DE ABRIL
Era um Abril de amigo Abril de trigo
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus
Abril de novos ritmos e rumos
Era um Abril comigo Abril contigo
ainda só ardor e sem ardil
Abril sem adjectivo Abril de Abril
Era um Abril na praça de Abril de massas
era um Abril na rua Abril a rodos
Abril de sol que nasce para todos
Abril de vinho e sonho em nossas taças
era um Abril de clava Abril em acto
em mil novecentos e setenta e quatro
Era um Abril viril Abril tão bravo
Abril de boca a abrir-se Abril palavra
esse Abril em que Abril se libertava
Era um Abril de clava Abril de cravo
Abril na mão e sem fantasmas
esse Abril em que Abril floriu nas armas
Pelo Grupo de História e Geografia de Portugal
CJGN