terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Monstros do Micro-Espaço

EB1 DE BOAVISTA - CRESPOS

Na nossa escola houve um surto de pediculose. Todos os meninos tiveram que desinfectar as cabeças. A professora trouxe da farmácia uma banda desenhada para os meninos do 4.º ano e lançou-nos um desafio: o aluno que escrevesse a melhor história sobre “piolhos”, baseada na banda desenhada, receberia um prémio. A melhor história foi a do Daniel Ferreira, que ganhou o livro “Uma aventura no castelo dos ventos” e a publicação do seu texto neste jornal e no blogue do nosso Agrupamento. A história vencedora do concurso é a seguinte:

Monstros do Micro-Espaço

Na escola, o menino Gonçalo passava a matéria e ao mesmo tempo coçava a cabeça.
A professora ouvia um barulho esquisito, vindo da secretária do menino Gonçalo.
- O que se passa consigo? – perguntou a professora.
- Tenho vontade de me coçar - respondeu o menino Gonçalo.
- Deixe-me ver a sua cabeça. Ah! O menino tem piolhos!
A professora foi logo telefonar para a mãe do menino Gonçalo e ela esperou pelo filho ao portão da escola primária. A mãe viu se ele tinha algum piolho… e encontrou muitos deles ali agarrados aos cabelos.
- Mãe como é um piolho? - perguntou Gonçalo.
- É um bicho que chupa o sangue.
E Gonçalo imaginou como poderiam ser no seu pensamento e … ficou tão surpreendido com o que imaginou que até se assustou e começou a chorar, cheio de medo.
A mãe vestiu-lhe o casaco e saíram para ir à farmácia buscar o remédio que matava os piolhos. Lavou bem a cabeça com o champô de matar os piolhos. Entretanto, na sua cabeça … os piolhos seguravam-se nos cabelos, até que o Super-Seta vinha de dentro do champô. O Super-Seta ouviu ruídos e viu tantos piolhos que começou a disparar com a sua pistola ultra-desinfectante para que os piolhos morressem.
Finalmente, já os tinha matado a todos e foi para dentro do champô.
Entretanto, no banho, a mãe lavava-lhe o cabelo. A mãe penteou-o e passou-lhe com um secador.
E lá estava o Gonçalo a contar aos seus amigos com piolhos o que ele fez para que os desaparecessem.

Autor: Daniel Ferreira

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